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É Soda?!

sábado, agosto 19, 2006

Trabalho não liberta, aliena.

Existe um pensamento burguês que insiste em incutir na mente das pessoas que o trabalho é algo nobre. Paralelamente à ideologia burguesa caminha a ética protestante que afirma que o progresso financeiro é um sinal de salvação. Juntando essas duas ideologias formamos os dois pilares de sustentação do capitalismo.

É claro que o trabalho é algo necessário, se não trabalhássemos, nem que fosse para colher uma fruta, morreríamos de fome. O trabalho a que me refiro é o trabalho pós I Revolução Industrial, no qual o homem passou a vender sua força de trabalho, diferentemente do que acontecia na sociedade basicamente agrária precedente.

O que se viu desde então foi uma gradual desumanização do homem. Tratado pura e simplesmente como coisa, filósofos chamam o fato de coisificação. O ser humano passou a fazer parte das engrenagens das empresas, como se fosse uma peça, sem inteligência, sem iniciativa, sem criatividade, sem senso crítico, apenas executando um conjunto limitado de movimentos repetidamente.

Essas tarefas repetitivas acabam por reprimir qualquer possibilidade de desenvolvimento intelectual. Na realidade passa a ser necessário que o operário não pense, pois caso pensasse poderia sair do ritmo, e com isso atrapalhando todo o processo fabril. O que consequentemente acarretaria em sua substituição. Desempregados são mão-de-obra de reserva.

Não pensar e não desenvolver a criticidade é fundamental para a classe dominante. Caso contrário poderiam começar a perceber que estão sendo expoliados. E mais do que isso, perceberem que são a mola mestre do sistema, que sem eles o sistema não funcionaria. E consequentemente tentar uma revolução. Já dizia Marx: "Operários do mundo, uni-vos" - em sua proposta socialista.

Voltando a questão da ideologia burguesa e da ética protestante. A igreja e a burguesia são favorecidos mutuamente. Enquanto a ética protestante dá suporte moral para a prática da usura e enriquecimento, a burguesia sustenta indiretamente a igreja. O catolicismo condena a usura, ou seja, só pode ser praticado o preço "justo".

Não sou antropólogo, mas você leitor, saberia me dizer por que motivo, no século dezesseis os europeus, tinham um elevado grau de desenvolvimento científico, se comparado ao desenvolvimento das culturas americanas, que praticamente ainda viviam na "pré-história". Não? Simples, o clima era favorável, a natureza fornecia, absolutamente, tudo para os povos americanos, o que não ocorria na europa. Grande parte, senão todo o conhecimento, surgiu da "necessidade" de dominar a natureza.

Veja se isto não é interessante: Os "índios" não conseguiam compreender por que os europeus, quando encontravam uma árvore frutífera, colhiam todas as frutas, ou quando encontravam animais, caçavam todos os que conseguissem, ao invés de pegar apenas o que iriam consumir naquele momento, assim como faziam os índios.

Uma das frases mais poéticas, se é que pode ser chamada assim; é ler na parede de um dos campos de concentração de Hitler a seguinte inscrição: "O trabalho liberta"

Acho que caminhei demais por muitos lugares e tempos diferentes, uma coisa foi chamando outra e definitivamente não consegui deixar claro o que queria dizer. Sei, também, que isso não mudou sua vida, tampouco a minha, mesmo por que esse não era meu objetivo. Não obstante, duvido que não tenha provocado ou até mesmo despertado algo na mente de quem teve paciência, e leu tudo .

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